sexta-feira, 7 de maio de 2010

FEvereiro ANTIfascista






Mais Uma Jornada De Protestos Contra o RACISMO
O Preconceito, a intolerância, e a Discriminação!

em 2001 foi assassinado o adestrador de cães
homossexual Edson Neris da Silva, espancado até a morte por aproximadamente 30 Carecas do
ABC. Motivo: homossexual assumido, passeava de mãos dadas com o namorado na Praça da
República, no centro de São Paulo.

desede então o MPA ( movimento anarco punk) vem realizando uma jornada de denuncia e conscientização ao longo de todods os meses de fevereiro.

esse ano o MAP e a COB-AIT ( Confederação operaria brasileira) lançaram um chamado nacional para o ato.

e nós libertari@s de Juiz de fora nos solidarizamos e realizamos em fevereiro ultimo um ato contra ttodas as formas de fascismo, preconceito e discriminação.

confiram as fotos.






quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Fortes protestos marcam celebração de revolta estudantil na Grécia


Hoje (17), em Atenas, milhares de pessoas participaram da marcha anual em
memória a revolta estudantil de 1973 na Grécia. Aproximadamente 6.000
manifestantes engrossaram o bloco anarquista, um dos maiores dos últimos
anos.
No bairro de Exarchia foram registrados fortes confrontos entre
manifestantes e a polícia, onde os ativistas montaram barricadas e
lançaram coquetel molotov, pedras e garrafas contra os agentes de
segurança. Pelo menos 300 pessoas foram presas.
Em Tessalônica, também houve choques entre manifestantes e a polícia
grega. Jovens atiraram coquetel molotov nos policiais e chegaram a quebrar
janelas de bancos e queimar uma motocicleta da polícia.
Na cidade de Iráclio, na ilha de Creta, dezenas de anarquistas ocuparam a
prefeitura local. Manifestantes danificaram diversos estabelecimentos
comerciais de luxo e bancos 24 horas.
Em Patras, milhares de pessoas também foram para as ruas para protestar.
Os manifestantes destruíram diversos bancos e carros. Muitas janelas de
vidro de estabelecimentos comerciais foram quebradas.
Em 17 de novembro de 1973 estudantes foram assassinados durante uma
revolta que resultou na derrota do governo militar grego, pelo menos 23
pessoas morreram e centenas foram presas, quando tanques e soldados
invadiram o campus da Universidade Politécnica de Atenas. O número de
mortos nunca foi oficialmente estabelecido e algumas fontes defendem que o
número seja muito maior. Desde então o 17 de novembro é celebrado como um
dia de revolta na Grécia.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

ESCÂNDALO DAS PASSAGENS

Vídeo mostra a farra que os representantes do povo fazem com o dinheiro público. Como forma de mais subsídios para defender o voto nulo, assista o vídeo.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

sexta-feira, 15 de maio de 2009

A DOENÇA POLÍTICA

A doença política

Marx dizia que ser apolítico já é uma posição política, e eu concordo. Mas Marx dizia isso com uma intenção crítica, e eu discordo. Minha posição política é ser apolítico. Quando proferiu essa frase, que a esquerdalha sempre teve na ponta da língua, a intenção do velho diabo era levar o ouvinte a crer que ou você estava com os comunistas ou era um lacaio servil e abjeto do capitalismo. O desenrolar da história mostrou que a diferença entre os dois lados não era assim tão grande quanto uns e outros supunham, uma constatação da qual a recente egotrip etílica do outrora ídolo-mor da esquerda brasileira não passa de uma confirmação desnecessária. Esquerda e direita são duas formas de se posicionar dentro do sistema, mas é dentro do sistema que ambas se posicionam. Este haure suas forças da existência de classes em conflito, quaisquer que sejam elas; de haver exploradores e explorados, não importa quem explora quem; de uma hierarquia, e a composição específica dos níveis hierárquicos é olimpicamente indiferente. Hegemonia capitalista ou ditadura do proletariado, do ponto de vista do sistema dá tudo no mesmo. Ele continua vivo e atuante, contanto que haja um pólo positivo e outro negativo para gerar energia, como em qualquer pilha Duracel. Da mesma forma que uma usina hidrelétrica, é preciso apenas que alguém esteja por cima e outro alguém esteja por baixo. E é a esse desnível - estrutural, necessário, fundamental para o sistema - que chamamos de política. Logo, sou apolítico. Por convicção.
Isso não significa, porém, que eu seja alienado politicamente. Pelo contrário, acompanho a política, e a história da política, com um olho c(l)ínico. A política é a doença mais antiga da humanidade, uma verdadeira endemia, espalhada por onde quer que o animal humano se encontre. E não se trata de uma figura de linguagem. A política é uma doença e, como as moléstias mais infecciosas, é propagada por vírus que contraímos logo ao nascer, talvez até mesmo antes (e deixo ao arbítrio do leitor decidir se estou falando de reencarnação ou das pesquisas de David Boadella sobre como a couraça do caráter começa a se formar quando o bebê ainda está no útero materno, ou de ambas as coisas). A diferença é que os vírus da política não são microorganismos materiais, mas memes, padrões cognitivos que absorvemos da sociedade à medida que a sociedade vai moldando nossas percepções e personalidades, e que se entranham na estrutura de nosso cérebro de modo tão completo que passam a filtrar qualquer contato que possamos ter com a realidade. É impossível dizer exatamente quais e quantos são esses memes, mas os principais equivalem às categorias apriorísticas do conhecimento de Kant, que se apresentam sob a forma de pares: tempo/espaço, causa/efeito, sujeito/objeto. É nesta última dicotomia que devemos buscar a origem da exploração do homem pelo homem e dessa estranha distorção psíquica que vem a ser a política, uma distorção tão profunda que já nem nos parece uma distorção, mas a condição natural da humanidade. Nas palavras mal-traduzidas de Aristóteles, para nós o homem é um animal político. Não é. Tornou-se. E é preciso compreender como ele veio a se tornar isso para que possamos curá-lo. Para que possamos nos curar.
Místicos de todas as latitudes e longitudes sempre insistiram na união subjacente a todas as coisas, no fato de que nossa percepção da realidade como um universo composto de fragmentos individuais, interdependentes mas separados uns dos outros, é uma ilusão. A mecânica quântica redescobriu essa verdade com o efeito-EPR e o princípio de conexões não-locais. Místicos de todas as longitudes e latitudes sempre insistiram que o eu pessoal é uma ilusão. As neurociências redescobriram essa verdade com a constatação de que o sentimento de um eu pessoal é um efeito de perspectiva que surge apenas ao final do processo cognitivo, como a cereja egoística que arremata o bolo. Immanuel Kant, que não era místico, físico ou neurocientista, mas filósofo, já havia cantado essa bola no século XVIII: sujeito e objeto não são características das coisas-em-si, mas categorias (arbitrárias, como o pós-estruturalismo veio a salientar mais tarde, já no século XX) que a mente usa para estruturar nossas percepções. Em outras palavras, eu percebo a mim mesmo como um sujeito separado de todas as outras coisas e pessoas do universo, que automaticamente passam a ser vistos por mim como objetos da minha percepção. Objetos com os quais eu devo interagir, mas também objetos que eu posso manipular para meus próprios fins e que, do meu ponto-de-vista torto, existem apenas para serem usados por mim. A "natureza" torna-se uma coleção de recursos "naturais" e o outro, as outras pessoas, é instrumentalizado, transforma-se em uma força de trabalho que eu devo colocar sob o meu comando, se não quiser ser comandado. As complexas relações de poder que compõem a arena política, a estrutura hierárquica da sociedade, o sexismo e o racismo, toda forma de poder (é uma forma de morrer por nada), enfim, todas as mazelas da condição humana emergem espontaneamente dessa separação arbitrária - e patológica - entre sujeito e objeto. "Amar a Deus em todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo", recomendava o bom e velho JC, e com razão: se eu percebo meu próximo como sendo eu mesmo, se tenho consciência de que eu e ele somos partes do mesmo todo, não sou capaz de explorá-lo, não posso me ver como superior a ele, estamos todos em pé de igualdade, e igualdade e domínio são mutuamente exclusivos. E se eu vejo Deus em todas as coisas, inclusive em mim mesmo, é óbvio que essas coisas não existem apenas como meios para que eu possa alcançar meus objetivos egoístas.
Em resumo, é a dicotomia sujeito/objeto que torna a política possível. E essa dicotomia - que, como Piaget mostrou, não existe nas crianças antes do terceiro ou quarto ano de idade - se propaga em nossos corações e mentes como um vírus infeccioso. Por esse motivo, acompanho a política com todo o interesse do mundo - o interesse de um epidemiologista que acompanha a evolução de uma doença na esperança de erradicá-la. Todas as manifestações políticas não passam de sintomas, maiores (as cagadas globais e globalizantes de Bush Jr.) ou menores (os surtos totalitários do Barbudo do Planalto) dessa doença. Mas se a doença é política, sua cura não é. E assim, como todo bom anarquista, sou apolítico. Mas, ao contrário dos anarquistas clássicos, não acredito que basta mudar as estruturas econômico-sociais para erradicar a moléstia política. O buraco é mais embaixo e mais fundo. Passa por uma transformação radical de nossa própria psique, e pela redefinição de tudo o que fomos adestrados a considerar como naturalmente humano.

Fonte: extinto site franco atirador - Pelo Fim do AI-5 digital

quarta-feira, 29 de abril de 2009

1° DE MAIO- Os Mártires operários de Chicago e do Mundo

clique sobre as imagens para amplia-las e visualize a exposição em alta qualidade, veja, imprima, divulgue!!!



A história que não contam!
























terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Anarkia na Grécia



ESTUDANTES INVADEM ESTÚDIO DE TV E INTERROMPEM NOTICIÁRIO EM PROTESTO NA GRÉCIA

Cerca de 20 estudantes ocuparam nesta terça-feira o prédio da rede de televisão estatal grega, interrompendo uma transmissão de noticiário. A invasão foi mais um protesto contra a morte de um adolescente baleado pela polícia no último dia 6.

"Eles vieram pacificamente. Não foi usada força e eles pediram para protestar no ar sobre a morte do jovem", disse um policial, que não quis se identificar.
O canal mostrou imagens dos manifestantes durante alguns momentos, antes de mudar bruscamente para comerciais e imagens do conservador primeiro-ministro, Costas Karamanlis, discursando aos parlamentares nesta terça-feira.
O protesto pacífico foi uma exceção nos 11 dias de protestos em toda a Grécia contra a morte de Alexis Grigoropulos, 15. O incidente aconteceu às 21h do sábado (6) (16h, no horário de Brasília), na periferia de Atenas.
De acordo com a polícia, Grigoropulos foi atingido por três tiros dados pelo policial Epaminondas Korkoneas, 37, quando, com outros 30 jovens, atirava pedras e outros objetos contra um carro da polícia. Korkoneas, que alega não ter atirado intencionalmente em Grigoropulos, está na prisão de Korydallos.
O relatório de balística ainda não foi divulgado, mas pode esclarecer se o agente atirou intencionalmente contra o jovem ou se a bala atingiu Alexis após um disparo para o ar, como alega a defesa do agente.
Também nesta terça-feira, um grupo de jovens atacou um prédio usado pela polícia que controla o trânsito em Atenas, e entraram em confronto com os agentes.
A polícia afirmou que um grupo de cerca de 30 jovens jogou bombas e pedras no prédio, causando danos a sete carros e um ônibus da polícia, estacionados do lado de fora do prédio.
A violência marcou esta terça-feira em Atenas, com alunos bloqueando ruas e dezenas de adolescentes reunidos do lado de fora de uma prisão de segurança máxima, onde jogaram pedras nos policiais.
Protestos semelhantes estão marcados para outras partes da cidade na tarde desta terça-feira. As aulas foram canceladas em mais de cem escolas de ensino médio e diversas universidades do país foram ocupadas.
Nesta terça-feira, Karamanlis afirmou que os distúrbios causados pelos jovens e sindicalistas em todo o país complicaram os esforços grego para reduzir sua dívida pública.
" O problema da dívida pública grega está relacionado com o custo dos empréstimos, mas foi exacerbado pelos últimos incidentes que afetam a imagem do país", disse Karamanlis em uma reunião com parlamentares.
A dívida pública grega chegou a 93% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2008. Em 2009, o país europeu tem vencimentos no valor de 12 bilhões de euros (16 bilhões de dólares), equivalentes a 19% de sua renda e 5% de seu PIB, de acordo com Karamanlis.
O primeiro-ministro anunciou na semana passada um conjunto de medidas para compensar as perdas dos comerciantes nos protestos violentos. Em mensagem à nação, ele disse que os pequenos e médios estabelecimentos receberão uma ajuda inicial de 10 mil euros (R$ 31,4 mil). O Estado pagará 50% dos danos sofridos e cobrirá também metade dos empréstimos para reabrir os negócios, enquanto o resto se obterá com garantias estatais.
No discurso na TV, ele afirmou que os bancos darão um prazo de 15 anos para os empréstimos aos comerciantes pela perda de mercadoria e outros 15 anos para reconstruir os estabelecimentos destruídos.
O plano de ajuda aos comerciantes inclui ainda a suspensão da cobrança de dívidas contraídas pelos comerciantes com o Estado por um prazo de três meses e uma ajuda extra aos empregados das lojas que não conseguirem abrir até o fim da temporada natalina de vendas.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u480091.shtml"

Comunicado da Assembleia da ocupação da Universidade Politecnica



No sábado 6 de dezembro de 2008, Alexandros Grigoropoulos, um companheiro de 15 anos de idade, foi assassinado a sangue frio, com uma bala no peito, por Epaminondas Korkoneas, da guarda especial da força policial na área de Exarchia.


No sábado 6 de dezembro de 2008, Alexandros Grigoropoulos, um companheiro de 15 anos de idade, foi assassinado a sangue frio, com uma bala no peito, por Epaminondas Korkoneas, da guarda especial da força policial na área de Exarchia.

Ao contrário das declarações de políticos e jornalistas que são cúmplices do assassinato, este não foi um "evento isolado", mas uma explosão da repressão do estado, que sistematicamente e de maneira organizada mira naqueles que resistem, aqueles que se revoltam, os anarquistas e antiautoritaristas.

É o pico do terrorismo de estado, que se expressa com a elevação do papel dos mecanismos repressores, seu contínuo armamento, os crescentes níveis de violência que usam, com a doutrina de "tolerância zero", com a propaganda da mídia caluniadora que criminaliza todos aqueles que lutam contra autoridade.

São estas condições que preparam terreno para a intensificação da repressão, numa tentativa de extrair consenso social de antemão, e o equipamento das armas do estado com uniformes, que estão atacando as pessoas que lutam, a juventude, os desgraçados revoltos em todo o país.

Usar de violência letal contra as pessoas em uma luta social e de classes é contar com a submissão de todos, servindo como punição exemplar, com a intenção de espalhar o medo.



É a escalada do ataque generalizado do estado e dos patrões contra toda a sociedade, para impor condições de exploração e opressão mais rígidas, para consolidar o controle e a repressão. Um ataque que se reflete todos os dias na pobreza, exclusão social, na chantagem para que nos ajustemos a um mundo de divisão social e de classes, na guerra ideológica lançada pelos mecanismos de manipulação dominantes (a mídia de massa). Um ataque raivoso em todos os espaços sociais, demandando dos oprimidos sua divisão e silêncio. Das celas das escolas e universidades aos calabouços da escravidão remunerada com centenas de trabalhadores mortos nos chamados "acidentes de trabalho" e sua pobreza acolhendo uma grande parte da população... Dos campos minados nas fronteiras, pogroms e assassinatos de imigrantes e refugiados, aos numerosos "suicídios" em prisões e estações de polícia... dos "tiros acidentais" em bloqueios policiais, à repressão violenta de resistências locais, a Democracia mostra seus dentes.

Nestas condições de exploração e opressão violentas, e contra as trapaças e pilhagem que o estado e os patrões estão lançando, passando como herança a força de trabalho dos oprimidos, suas vidas, dignidade e liberdade, o sufocamento social acumulado está acompanhando a erupção da ira nas ruas e barricadas pelo assassinato de Alexandros.

Do primeiro momento após o assassinato de Alexandros, demonstrações espontâneas e levantes ocorreram no centro de Atenas, as escolas Politécnica, de Economia e de Lei estão sendo ocupadas e ataques contra o estado e alvos capitalistas têm ocorrido em diferentes bairros e no centro da cidade. Manifestações, ataques e conflitos explodem em Thessaliniji, Patras, Volos, Chania e Heraklion em Creta, em Giannena, Komotini, Xanthi, Serres, Sparti, Alexantroupoli, Mytilini. Em Atenas, na rua Patission -- fora das escolas Politecnica e de Economia -- os conflitos duraram a noite inteira. Fora da Politécnica, a tropa de choque da polícia faz uso de balas de plástico.

No domingo, 7 de Dezembro, milhares de pessoas se manifestaram em direção aos quartéis generais da polícia, em Atenas, atacando a tropa de choque. Conflitos de tensão sem precedentes se espalharam pelas ruas do centro da cidade, durando até tarde da noite. Muitos manifestantes estão machucados e alguns estão presos.

De segunda de manhã até hoje, a revolta se espalhou, e se tornou generalizada. Os últimos dias foram cheios de incontáveis eventos sociais: manifestações de estudantes de ensino médio militantes terminando -- em muitos casos -- em ataques contra estações de polícia e conflitos com policiais nos bairros de Atenas e no resto do país, massivas manifestações e conflitos entre manifestantes e a polícia no centro de Atenas, durante os quais há assalto a bancos, grandes lojas de departamento e ministérios, cerco ao parlamento na praça Syntagma, ocupações de prédios públicos, manifestações terminando em levantes e ataques contra o estado e alvos capitalistas em diferentes cidades.

Os ataques da polícia contra a juventude e geralmente contra pessoas que estão lutando, as dezenas de prisões e espancamento de manifestantes e, em alguns casos, a ameaça aos manifestantes pelos policiais abanando suas armas, bem como sua coperação com matadores -- como no incidente de Patras, quando policiais junto com fascistas atiraram contra os rebeldes da cidade --, são os métodos pelos quais os cães uniformizados do estado estão implementando a doutrina da "tolerância zero", sob os comandos dos patrões políticos, de forma a suprimir a onda de revoltas que foi disparada no sábado a noite.

O terrorismo do exercito de ocupação da polícia é completado com a punição exemplar daqueles que são presos e agora encaram graves acusações que os levarão para o encarceiramento:

Na cidade de Larissa, 8 pessoas foram presas e estão sendo processadas com base na lei "anti"-terrorista, e estão encarceiradas sob acusação de "organização criminal". 25 imgrantes que foram presos durante os protestos em Atenas estão tendo as mesmas acusações. Também em Atenas, 5 dos presos na segunda-feira foram encarceirados, e mais 5 que foram presos na quarta-feira estão sob custória, e serão levados ao promotor na próxima segunda-feita, sob acusações criminais.

Ao mesmo tempo, uma guerra de propaganda enganosa tem sido lançada contra as pessoas que estão lutando, abrindo caminho para repressão, para o retorno à normalidade de injustiças sociais e submissão.

Os eventos explosivos logo após o assassinato causaram uma onda de mobilização internacional em memória a Alexandros e em solidariedade com os revoltosos que estão lutando nas ruas, inspirando um contra ataque ao totalitarismo da democracia. Concentrações, manifestações, ataques simbólicos a embaixadas gregas e consulados e outras ações de solidariedade têm ocorrido em cidades de Chipre, Alemanha, Espanha, Dinamarca, Hoanda, Grã-Bretanha, França, Itália, Polônia, Turquia, EUA, Irlanta, Suécia, Suíça, Ausrtalia, Slovakia, Croácia, Rússia, Bulgaria, Romênia, Bélgica, Nova Zelândia, Argentina, México, Chile e muitos outros lugares.

Nas barricadas, nas ocupações, nas manifestações e nas assembléias, nós mantemos viva a memória de Alexandros, mas também a memória de Michalis Kaltezas, Carlo Giuliani, Michalis Prekas, Christoforos Marinos e todos os companheiros que foram assassinados pelo estado. Nós não esquecemos a guerra de classes sociais na qual esses companheiros caíram e nós mantemos aberta a frente de uma total recusa ao mundo caquético da Autoridade. Nossas ações, nossas tentativas, são as células vivas do mundo livre e insubordinado que sonhamos, sem mestres e escravos, sem polícia, exércitos, prisões e fronteiras.

As balas dos assassinos de uniforme, as prisões e espancamentos de manifestantes, a guerra de gás químico lançada pelas forças policiais, o ataque ideológico da democracia, conseguem impor medo e silêncio, mas também são a razão para que as pessoas levantem contra o terrorismo de estado seus prantos da luta por liberdade, para abandonar o medo, e se encontrarem -- mais e mais cada dia, os jovens, estudantes de ensino médio ou universidade, imigrantes, desempregados, trabalhadores -- nas ruas da revolta. Deixemos a ira transbordar para inundá-los!

O ESTADO, OS PATRÕES, SEUS MATADORES E SEUS LACAIOS ESTÃO ZOMBANDO DE NÓS, NOS ROUBANDO E NOS MATANDO!

VAMOS NOS ORGANIZAR, CONTRA-ATACAR E ESMAGÁ-LOS!

ESTAS NOITES PERTENCEM A ALEXIS!

IMEDIATA LIBERTAÇÃO DE TODOS OS PRESOS

Estamos mandando nossa solidariedade para todos que estão ocupando universidades, escolas e prédios estatais, manifestando-se e entrando em conflito com os assassinos do estado por todo o país.

Estamos mandando nossa solidariedade a toso os companheiros de fora que estão se mobilizando, transferindo nossa voz para todos os lugares. Na grande batalha por liberação social global, nós estamos juntos!

A Ocupação da Universidade Politécnica de Atenas,

Sexta-Feira, 12 de dezembro de 2008

A assembleia da Ocupação ocorre todo dia às 20h na Politécnica.
FONTE: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/12/435218.shtml