terça-feira, 26 de agosto de 2008

TRIBUTO A RAUL ASSUME CARÁTER DE ATO PELO VOTO NULO

13º TRIBUTO a Raul Seixas em São
Paulo, “O DIA EM QUE A TERRA PAROU CONTRA TODAS AS
MISÉRIAS E A FARSA ELEITORAL! VIVA A SOCIEDADE
ALTERNATIVA!!!

INGOVERNÁVEIS
@’ta rebocado meu cumpade como os donos do mundo
piraram, eles já são carrascos e vítimas do mecanismo
que criaram...”(Raul Seixas)

O Capitalismo Global dentro de um
quadro de “guerra ao terrorismo, combate ao tráfico de
drogas e intervenções militares humanitárias”, avança
suas garras contra os trabalhadores do mundo inteiro.
No Brasil 2008 é época de eleições: crescem a Dívida
externa e interna, carga tributária, desvalorização da
moeda, recessão econômica, desregulamentação dos
direitos trabalhistas, privatização da saúde,
sucateamento do ensino, juros e aluguéis altos,
carestia, violência, desemprego, miséria, mortalidade
e incertezas; num projeto de manipulação através da
mídia.
Com o clima de “terror e violência” é
gerado a instabilidade social patrocinada pelos
próprios Governos e seu Sistema Econômico com o
objetivo de massacrar os trabalhadores destruindo a
economia popular e o patrimônio público, causando
verdadeiro genocídio social. A mídia é utilizada para
mascarar a realidade produzida pelo Capitali$mo
legitimando diante da sociedade a militarização do
cotidiano por meio do aumento da presença do aparato
burocrático, penal e militar do E$tado. A consequência
é a de maior exploração e destruição dos direitos
humanos levando ao aniquilamento da capacidade de
@uto-organização dos trabalhadores.
O E$tado representando a hegemonia de
um setor da classe dominante através do processo
eleitoral, sempre constituiu o instrumento para
perpetuar a autoridade dos governos e dos patrões,
como senhores absolutos, sem abrir caminho para o
@uto-governo do povo. O E$tado se sustenta na
dominação e na opressão! Quem fala na conquista do
poder político fala na manutenção disso! Daí se
explica porque os políticos “mais radicais”, os
“rebeldes mais violentos” se tornaram conservadores
assim que conquistaram o Poder.
O Voto e as Eleições são vendidos como
“alternativa” para enfrentar isso. A confusão está no
desconhecimento de que a Constituição de todos os
Estados tem sua origem na exploração e não na
organização social. Daí a ilusão com o sistema
representativo, de que um governo e uma legislação
surgidos do Voto e de uma Eleição, poderiam
representar a verdadeira vontade dos trabalhadores. O
voto não tem responsabilidade direta com o aumento da
liberdade individual, tão pouco com os interesses
coletivos. Tem servido apenas como objeto de troca,
joguete de políticos profissionais acostumados à
prática do voto vendido em currais eleitorais. Fica
evidente a contradição quando se encerra a contagem
dos votos e, anunciados os vencedores, revela-se aos
derrotados (o povo) o preço a pagar aos donos da
festa, ávidos em recuperar seus investimentos de
campanha. Os trabalhadores, produtores de toda a
riqueza social, ficarão fora das decisões que darão
rumo as suas vidas, pois sua importância fica resumida
apenas no voto, mercadoria barata para as oligarquias.



O que eles não dizem é que o voto garante que tudo
fique como está!

Participar do “circo eleitoral” sem
contestar nem atacar a burguesia nesse momento de
reorganização dos grupos do Poder, significa aceitar o
Sistema Econômico gerador da exploração e da miséria
que escraviza e divide os trabalhadores. VOTAR NULO
passa a ser uma expressão do trabalhador consciente
que não está disposto a vender a sua capacidade de
construir uma sociedade de iguais, verdadeiramente
livre e solidária para todos, sem políticos. Quando
mais de 50% da sociedade rejeita a legitimidade da
Ordem Social vigente, o VOTAR NULO CONSCIENTE, somado
ao coeficiente dos votos em branco e as abstenções, é
o indicador dessa rejeição.

Não é a toa que os reacionários reagem
com furor diante da Campanha do VOTO NULO, legítima
manifestação daqueles que expressam diretamente o seu
desacordo com o “jogo” estabelecido, sem delegar aos
políticos a sua capacidade de dirigir suas vidas. Além
de rejeitarmos os políticos e suas instituições
através do VOTO NULO, consideramos a necessidade de
discutirmos, a construção de um novo modelo de
organização social que realize uma mudança estrutural
e acabe com o parasitismo social. Os políticos e os
burocratas governamentais, atravessadores entre a
Economia e a Sociedade, devem ser substituídos pelos
próprios TRABALHADORES, por meio do COLETIVISMO
SINDICAL REVOLUCIONÁRIO decidido em suas Assembléias,
organizados desde baixo, nos locais de trabalho e de
moradia, sem intermediários, na CONSTRUÇÃO de uma
maneira transparente e eficiente de exercer uma gestão
social. Uma mudança nesse sentido é radical e
profunda, muito maior do que a troca de nomes no
Poder.

NINGUÉM TRABALHA POR TI, QUE NINGUÉM DECIDA POR TI!

É clara a consciência de que só é possível
a construção de um novo modelo histórico, econômico e
social, tendo como princípio a SOLIDARIEDADE
INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES com a destruição
completa deste sistema que manipula a História,
destrói a Vida, compromete o presente e o futuro da
humanidade.

SEM IGUALDADE ECONÔMICA E SOCIAL A LIBERDADE E A
IGUALDADE POLÍTICA SÃO UMA MENTIRA!

PARA ANULAR SEU VOTO DIGITE 9 (NOVE) TODAS AS VEZES.

DIGA NÃO AOS DROGAS:
VOTE NULO! NÃO SUSTENTE PARASITAS!

MOVIMENTO PELO VOTO NULO :
COLETIVO LIBERTÁRIO DE SP, AMIGOS DA COB-AIT/SE,
PRÓ-FEDERAÇÃO ANARKISTA DO RS, DZK/SP, GAIA/SP,
CAMINHOS DE RAUL/PI, GRUPO VOTO NULO/MG,COLETIVO
LIBERTÁRIO DE CUIABA, A.L.A.I./MT, CLAJADEP/AL, ATRITO
ZINE/MT,UIVO ZINE/RS, APROFT/PE, RAUL ROCK
CLUBE/Planeta Terra, LUAR ROCK LASER/SP, MOVIMENTO
PELA REORGANIZAÇÃO DA CONFEDERAÇÃO OPERÁRIA
BRASILEIRA: FOSP, FORGS/COB–ACAT/AIT, SINDIVARIOS DE
PORTO ALEGRE/RS



retirado do CMi noticia completa em:

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